"As mineradoras não conseguem demonstrar que suas operações são sustentáveis; suas práticas de responsabilidade social corporativa não resolvem os graves danos e violações provocados por suas atividades. Sua nova estratégia, portanto, está sendo buscar apoio de instituições críveis, para obter a confiança do povo. E dentre elas, estão as Igrejas”.
Assim, os líderes religiosos da rede “Igrejas e Mineração” esperam que os bispos e pastores não mantenham posições ‘neutras’ em relação aos conflitos. Reconhecendo a ‘imensa dignidade dos pobres’ (LS 158), a Igreja deve continuar assumindo seu grito e se posicionar ao lado dos pobres e em defesa da Criação.
Para a Rede, “é importante garantir o Consentimento Livre, Prévio e Informado de todas as comunidades que poderiam ser afetadas por um projeto extrativista, assim como o direito das mesmas de dizer ‘não’ à mineração”.
A carta pública também faz referência à denúncia formal apresentada pela Igreja, através do Departamento Justiça e Solidariedade do CELAM, à Comissão Interamericana de Direitos Humanos em março de 2015, em Washington.
(CM)
Leia na íntegra (com áudio):
Nenhum comentário:
Postar um comentário