Data, local, duração 13 de abril, online,19:30h até 21h22
Participaram: Adilson, Ana Bê, Bia,
Edson, Lúcia, Marco, Samuel, Silvana, Tânia
Que o Espírito Santo nos conceda o dom da fortaleza, tão necessário para
as exigências do mundo de hoje. Que ele nos tranquilize nessa reunião,
acalmando nossos espíritos tão afetados e machucados pelos eventos atuais!
Pauta da reunião: PRECISAMOS
RESPEITAR O TEMPO PARA DAR CONTA DA PAUTA.
Item
colocado por Luciano hoje cedo
Para dar conta da nossa pauta, sugiro que todos leiam
em casa a recomendação que é para a Semana Laudato Si, que ocorrerá entre 22 e
29 de maio.
“A sugestão da Pastoral da Ecologia do
Regional Sul 1 da CNBB é que as dioceses se organizem para realizar atividades
relacionadas aos objetivos da Laudato Si', presentes na Plataforma Laudato Si'
(https://plataformadeacaolaudatosi.org/), durante a semana LS.
Outra sugestão do Regional é que a
plataforma seja acessada pelas lideranças diocesanas e que se assumam os
compromissos com os objetivos LS a nível de famílias (conhecendo-se melhor a
plataforma) e que se apresente a plataforma aos bispos diocesanos para que as
dioceses e paróquias também assumam estes compromissos. Uma forma de se
conhecer a plataforma LS será assistir a live prevista para o dia 22 de abril,
Dia da Terra, que será promovida pelo Vatican News pela sua conta do Instagram,
onde a plataforma LS será divulgada.”
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(5’) Doação Cris |
Cris pediu para falar de uma pessoa que passa por dificuldades. Não se falou sobre isso porque a Cris não veio. |
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(10’) Objetivos da CSA |
Luciano sugeriu que, antes de focarmos os objetivos, visão e missão da
CSA, definíssemos o que é ser membro da comissão. O que é necessário fazer para ser um membro? Ficha? Que tipo de compromisso terá a pessoa para ser considerada um membro? Poderíamos classificar os membros? Que membros terão direito de voto? (Apresentar
atualmente como é.) Que membros poderão ser votados? Enviaremos essas questões através do google form e o resultado será
apresentado em reunião para discussão e definição. Pode ser assim? A comissão faz parte da hierarquia da Diocese. A proposta será enviada
ao Padre Célio e, posteriormente, ao Bispo a fim de ser aprovado. |
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(5’) Encontro Economia de Francisco e Clara |
Apresentar em que pé está o encontro, a forma como ele se desenvolveu.
Detalhes já foram colocados no blog. Abertura de
diversos compromissos com paróquias de Jacareí. Na live, muitos participaram,
houve um debate no final. |
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(10’) Entrevista para o canal da Diocese OK |
Ana Bê deve nos colocar informados sobre a entrevista com a tradutora
da obra “Francisco ainda sonha”, de Luca Fiorani, Fátima Langbeck. A entrevista foi feita,
até 11 de maio estará editada. A Suzana Moreira fez uma introdução. |
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(5’) Compostagem Aguardando |
Ana Beatriz
deve retomar a ideia de acompanhamento da compostagem com a UNIVAP. Como anda
esse contato? Houve resposta? Entrou em contato: Valdirene saiu. Ana Bê está aguardando um aluno da
Univap se interesse. |
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(10’) Capela São João Vianney |
Houve algum progresso
nesse contato com Padre Messias? Edson enviou o
relatório que fizemos, mandou a palestra sobre construções sustentáveis.
Houve agradecimento e mais nada. A Comissão lamenta muito por esse período de
silêncio. Edson sugere uma
reunião com o Bispo. Tentarei falar e agendar. Darei retorno ao grupo. |
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(10’) Dia Mundial da Água (22/03) Oficina dia 19
de março |
Apresentar em que pé está o evento, mostrar as alterações, a forma como
ele se desenvolveu. Detalhes já foram colocados no blog. Cada escola ganhou um livro. Os alunos vão fazer uma frase ilustrada
sobre água. As escolas são rurais. As escolas se interessaram, as professoras
se envolveram. O evento segue até junho. |
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(10’) Retomada das atividades de 2020 (2’) |
Para a reunião de 10 de março, Leila sugeriu retomar as atividades de
2020 e verificar o andamento. Inclusive, devemos aproveitar essa retomada
para atender ao pedido do Luciano com relação à atualização do blog. Ações FEVEREIRO: Participação da CSA na fundação da PEI - Regional Sul 1 da CNBB (12/02)
e 19/02; Projeto Agroecologia - Casa de Assis (Bairro dos Freitas) MARÇO: - Oficina para o Projeto: "Água Fonte de Vida"; ABRIL: - preparação da Semana LS, Curso LS e Guia Paróquias e Comunidades
Socioambientais; MAIO: - Semana LS - 20/05; Lançamento do Curso "Reflexões LS: Uma experiência"; Lançamento do "Guia Paróquias e Comunidades Socioambientais"; JUNHO: - Elaboração Carta Não às Termelétrica; AGOSTO: - Divulgação da Carta Não às Termelétricas (Câmara Municipal) SETEMBRO: - 6ª Semana Social Brasileira ( 1 a 6 de setembro); IIª Semana Valeparaibana de Estudo (15 e 16 de setembro); Live da CSA - "A Criação Geme em dores de parto (Par. SJ Operário
- 20/09); OUTUBRO: NOVEMBRO: Composteira - Seminário Santa Terezinha - SJC; 30/11 - Live Dr. Lincoln DEZEMBRO: - Novena de Natal - CSA x PEI Reg. Sul 1 - CNBB. |
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(15) Próximo evento |
CAMPANHA
SOCIAL "Laudato Si'" Sugestão: focar numa paróquia. No café
solidário, que distribui café aos moradores de rua. Envolver os paroquianos e
solicitar a doação de cobertores: um gesto concreto e a divulgação da Laudato
Si’. No cronograma, a campanha está fora da semana Laudato Si’. Fazer uma
vaquinha. Lúcia sugere que se faça uma vaquinha
até o dia 30 de maio para a compra de cobertores. Essa vaquinha não depende
da proposta da Tânia. Campanha
objetivo, org vaquinha... Edson sugere que se use em 20min o
espaço da paróquia... |
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(10) Pauta da crise climática |
Tânia sugere que a campanha seja
voltada aos efeitos climáticos. Que seja social voltado para aqueles que
estão em áreas de risco. Samuel sugere que a campanha seja assumida pela
Tânia. A pauta da Crise climática: a CSA é o
arauto diante da causa climática... Há vários eventos importantes de que
devíamos participar. Laudato Si’: preocupação da influência
do homem sobre a mudança do clima. A preocupação é que não estamos chegando
no homem comum. Ao falar sobre Laudato Si’ e falar sobre crise climática é
levar a palavra do Papa. Os católicos estão entendendo que há
uma crise climática? Será que não devemos estar mais preparados do que
outros? Nós como CSA precisamos atentar claramente. Resumindo: o discurso deve ser pelo
alerta de que todos somos responsáveis pelo clima. O que a Diocese está
fazendo para mostrar isso aos católicos? A gente tem que criar mecanismos para
atingir aquele fiel que fica no fundo da igreja... devemos levar uma mensagem
ampla para todos, a fim de torna mais visível tudo isso. Há uma falta de comunicação entre as
paróquias. Os trabalhos sociais de algumas paróquias são socioambientais e
talvez as paróquias nem saibam... Como ventilar isso nas paróquias? A CSA tem de atingir muito mais. Porque
nosso dever é passar para as pessoas essa preocupação. Famílias pelo clima fazem um trabalho
grande... tem a jornada pelo clima... Fazer formação... Faltam campanhas para
ir ao trabalho a pé... |
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Crise climática
O Cuidado da Casa Comum é uma missão perene da Comissão
Socioambiental da Diocese de SJC. Essa missão engloba tudo que está dito na
Laudato Si.
Porém, no primeiro capítulo da encíclica, já se fala da
mudança climática (pontos 23 a 26 - “O clima como bem comum”), apontando para a
necessidade de mudança de hábitos: modo de produção e consumo.
Apesar de parte da LS apontar para a grande
responsabilidade dos países mais desenvolvidos, é evidente que a sociedade
brasileira e, mais especificamente, nossa comunidade católica pode e deve
contribuir para se alinhar aos objetivos sustentáveis da ONU e demais medidas
que concorram para essa transição cultural paradigmática.
São palavras da Laudato Si: “tornou-se urgente e
imperioso o desenvolvimento de políticas capazes de fazer com que, nos próximos
anos, a emissão de dióxido de carbono e outros gases altamente poluentes se
reduza drasticamente”. Eu pergunto: quem, na nossa Igreja, pressiona por
políticas públicas eficazes? Quem está trabalhado por isso em nossa região?
Está dentro da Doutrina Social da Igreja a influência dos
cristãos na política. Faz parte do dever dos cristãos (para quem tem vocação),
envolver-se nas questões do bem comum. Desde o Concílio Vaticano II, já se fala
que “os fiéis leigos não podem de maneira nenhuma abdicar de participar
na ‘política’, ou seja, na multíplice e variada ação econômica, social,
legislativa, administrativa e cultural, destinada a promover de forma orgânica
e institucional o bem comum”.
Pensei, portanto, em fazer parte de uma linha de trabalho
mais dinâmica, atuante, que dialogue ativamente com as notícias e movimentos,
que reverbere o que está acontecendo no Brasil e no mundo sobre a Crise
Climática. Seria uma espécie de movimento discussão-ação sobre notícias,
estudos universitários, relatórios de organizações confiáveis sobre o clima (e
suas soluções), numa linguagem que esteja também olhando para o amor com que
Deus nos fez e criou o mundo, numa postura de confiança na nossa capacidade de
reverter a situação em que nos metemos, conforme a Laudato Si nos lembra: “Embora
Deus reconhecesse que «a maldade dos homens era grande na terra» (Gn 6, 5),
«arrependendo-Se de ter criado o homem sobre a terra» (Gn 6, 6), Ele decidiu
abrir um caminho de salvação através de Noé, que ainda se mantinha íntegro e
justo. Assim deu à humanidade a possibilidade de um novo início. Basta um homem
bom para haver esperança!” (LS 71)
“É preciso revigorar a
consciência de que somos uma única família humana. Não há fronteiras nem
barreiras políticas ou sociais que permitam isolar-nos e, por isso mesmo,
também não há espaço para a globalização da indiferença.”(LS 52)
“Nós, crentes, não podemos
deixar de rezar a Deus pela evolução positiva nos debates atuais, para que as
gerações futuras não sofram as consequências de demoras imprudentes.”(LS 169)
Objetivos da nova linha de trabalho Crise Climática
1) Rompimento do silêncio climático. Ajudar na
co-responsabilidade com a Crise Climática e alinhamento da Igreja e cristãos
com a NDC (Contribuição Nacionalmente Determinada[1],
pactos e acordos dos governos).
2) De uma forma prática, melhorar a comunicação interna da
comunidade, criando canais de comunicação eficientes e multiplicadores deste
tema nas paróquias e suas capelas.
3) Alertar paróquias na prevenção e mitigação dos impactos
das mudanças climáticas (propor mudanças estruturais na arquitetura de
paróquias, residências e apartamentos; sugerir exemplos de melhor uso de
energia; cuidados com a saúde prevenindo a comunidade sobre frentes frias ou
ondas de calor excessiva; servir de cadeia de ajuda em prevenção de áreas de
risco e alagamentos; etc)
Trabalhos
complementares
- Divulgar frequentemente nas mídias sociais: o
trabalho diocesano da Comissão Socioambiental, divulgando as datas das reuniões
quinzenais. Arrumar mais gente para trabalhar com a
gente.
- Participação Eventual dos eventos que a CSA divulgar no
grupo de whatsapp (ligados ou não à Igreja): Participação nas
formações sobre temas ligados ao Cuidado com a Casa Comum, mas sem compromisso
de ser “membro da CSA”. Campanhas, Lives sobre Espiritualidade Ecológica,
Sustentabilidade, Hortas comunitárias, Segurança alimentar, Plantio e troca de
sementes e mudas promovidas por institutos e redes agroflorestais, etc.. etc.
- Projetos concretos na cidade e região
- Grupo de Estudo: formação de grupos de amigos,
família ou dentro das paróquias para estudar a Laudato Si (a CSA tem um curso
virtual que cada um poderá fazer individualmente, também).
- Grupo de Trabalho Arquitetura e Engenharia -
Diagnóstico das residências baseado na Cartilha Pastoral, e grupo de arquitetos
e engenheiros captado do voluntariado de cada capela ou paróquia. Exemplos de
diagnósticos a serem feitos: uso de água e energia elétrica consciente
(eficiência energética); diminuição do calor (soluções como entrada de vento,
aumento de plantas nas paredes que mais batem sol, pintura da lage, que diminui
2 a 3 graus, etc); cadastrar residências previamente para receberem
diagnósticos ambientais de adaptação à crise climática.
O início desse grupo pode ser uma capela ou paróquia piloto
que se cadastre com interesse em multiplicar a transição/ modificação
estrutural proposta depois de feito o diagnóstico.
- Grupo Década da Regeneração Florestal da ONU –
Tendo em vista a abrangência da Diocese (São José dos Campos, Jacareí, Igaratá,
Paraibuna, Monteiro Lobato e Santa Branca), procurar em sua cidade se existe um
movimento de Regeneração Florestal. O início dessa formação é a inspiração do
grupo “Década da Regeneração Florestal do Vale do Paraíba”. Esse grupo vem se
reunindo há alguns anos » reune ONGs, secretarias de diversas prefeituras,
profissionais de universidades e proprietários rurais. Objetivo:
regenerar florestas já existentes, com diversidade e criar outras, para
sequestrar carbono. Difundir a possibilidade da agropecuária incluir
reflorestamento (vantagens: nascentes brotam, gado se protege do sol, etc).
- Grupo de Resíduos – Conhecer a realidade local para
saber o que pode ser feito nas paróquias para haver mais reciclagem. O gás
metano liberado é um dos GEE. Muitas cidades possuem aterros sanitários, mas
não há coleta seletiva. Em SJC, poderemos fazer uma visita guiada ao Aterro
Sanitário ou cooperativas de resíduos para reciclagem (como a Cooperativa São
Vicente). Datas e horários a combinar. Objetivo: contribuir para redução de
materiais inservíveis para o ciclo de reciclagem, reduzindo emissão de metano
(CH4). Descarte consciente.
- Grupo de Levantamento e Criação de Mapa de Pontos
Verdes: brechós e lojas de antiguidades têm uma função estratégica no
reaproveitamento e diminuição do consumo. Sapateiros profissionais,
reformadores de sofás, carpintarias, por exemplo, também. Então seria muito bom
termos um site em cada cidade sobre esses “pontos verdes”. Criação de uma
plataforma, que poderá receber anúncios e os envolvidos serem remunerados no
futuro. Objetivo: valorização e visibilidade da prática de sustentabilidade e
de Pontos de recolhimento de materiais para confecção de produtos que melhorem
a vida da população de rua. Criação de mercado de trabalho para jovens da
informática.
- Grupo de Moda Sustentável. Público alvo:
mulheres. Esse grupo terá início a partir de palestras semipresenciais com
grupos de moda sustentável (Mara Débora, Roupa Descolada, Brechós). Objetivo:
consumo consciente; upcycling; novos conceitos de moda alinhada ao cuidado do
planeta.
[1] NDC é a contribuição que cada país determina para
os esforços globais de redução de emissões, isto é, a meta que cada
país estabelece domesticamente como seu compromisso junto ao Acordo de Paris,
o instrumento legal que busca limitar o aquecimento global a níveis seguros até
o fim do século.
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