quarta-feira, 13 de abril de 2022

Reunião do dia 13 de abril de 2022

Data, local, duração 13 de abril, online,19:30h até 21h22

 

Participaram: Adilson, Ana Bê, Bia, Edson, Lúcia, Marco, Samuel, Silvana, Tânia

Que o Espírito Santo nos conceda o dom da fortaleza, tão necessário para as exigências do mundo de hoje. Que ele nos tranquilize nessa reunião, acalmando nossos espíritos tão afetados e machucados pelos eventos atuais!

Pauta da reunião: PRECISAMOS RESPEITAR O TEMPO PARA DAR CONTA DA PAUTA.

Item colocado por Luciano hoje cedo

Para dar conta da nossa pauta, sugiro que todos leiam em casa a recomendação que é para a Semana Laudato Si, que ocorrerá entre 22 e 29 de maio.

“A sugestão da Pastoral da Ecologia do Regional Sul 1 da CNBB é que as dioceses se organizem para realizar atividades relacionadas aos objetivos da Laudato Si', presentes na Plataforma Laudato Si' (https://plataformadeacaolaudatosi.org/), durante a semana LS.

Outra sugestão do Regional é que a plataforma seja acessada pelas lideranças diocesanas e que se assumam os compromissos com os objetivos LS a nível de famílias (conhecendo-se melhor a plataforma) e que se apresente a plataforma aos bispos diocesanos para que as dioceses e paróquias também assumam estes compromissos. Uma forma de se conhecer a plataforma LS será assistir a live prevista para o dia 22 de abril, Dia da Terra, que será promovida pelo Vatican News pela sua conta do Instagram, onde a plataforma LS será divulgada.”

 

 

(5’) Doação Cris

Cris pediu para falar de uma pessoa que passa por dificuldades. Não se falou sobre isso porque a Cris não veio.

 

 

 

 

(10’) Objetivos da CSA

Luciano sugeriu que, antes de focarmos os objetivos, visão e missão da CSA, definíssemos o que é ser membro da comissão.

O que é necessário fazer para ser um membro? Ficha?

Que tipo de compromisso terá a pessoa para ser considerada um membro?

Poderíamos classificar os membros?

Que membros terão direito de voto? (Apresentar atualmente como é.)

Que membros poderão ser votados?

Enviaremos essas questões através do google form e o resultado será apresentado em reunião para discussão e definição.

Pode ser assim?

A comissão faz parte da hierarquia da Diocese. A proposta será enviada ao Padre Célio e, posteriormente, ao Bispo a fim de ser aprovado.

 

 

 

 

(5’) Encontro Economia de Francisco e Clara

Apresentar em que pé está o encontro, a forma como ele se desenvolveu. Detalhes já foram colocados no blog. Abertura de diversos compromissos com paróquias de Jacareí. Na live, muitos participaram, houve um debate no final.

 

 

 

 

(10’) Entrevista para o canal da Diocese OK

Ana Bê deve nos colocar informados sobre a entrevista com a tradutora da obra “Francisco ainda sonha”, de Luca Fiorani, Fátima Langbeck.

A entrevista foi feita, até 11 de maio estará editada. A Suzana Moreira fez uma introdução.

 

 

 

(5’) Compostagem

Aguardando

 

Ana Beatriz deve retomar a ideia de acompanhamento da compostagem com a UNIVAP. Como anda esse contato? Houve resposta? Entrou em contato: Valdirene saiu. Ana Bê está aguardando um aluno da Univap se interesse.

 

 

 

 

(10’) Capela São João Vianney

Houve algum progresso nesse contato com Padre Messias? Edson enviou o relatório que fizemos, mandou a palestra sobre construções sustentáveis. Houve agradecimento e mais nada. A Comissão lamenta muito por esse período de silêncio. Edson sugere uma reunião com o Bispo. Tentarei falar e agendar. Darei retorno ao grupo.

 

 

 

 

(10’) Dia Mundial da Água (22/03) Oficina dia 19 de março 

Apresentar em que pé está o evento, mostrar as alterações, a forma como ele se desenvolveu. Detalhes já foram colocados no blog. Cada escola ganhou um livro. Os alunos vão fazer uma frase ilustrada sobre água. As escolas são rurais. As escolas se interessaram, as professoras se envolveram. O evento segue até junho.

 

 

 

 

(10’) Retomada das atividades de 2020 (2’)

Para a reunião de 10 de março, Leila sugeriu retomar as atividades de 2020 e verificar o andamento. Inclusive, devemos aproveitar essa retomada para atender ao pedido do Luciano com relação à atualização do blog.

Ações

FEVEREIRO:

Participação da CSA na fundação da PEI - Regional Sul 1 da CNBB (12/02) e 19/02;

Projeto Agroecologia - Casa de Assis (Bairro dos Freitas)

MARÇO: - Oficina para o Projeto: "Água Fonte de Vida";

ABRIL: - preparação da Semana LS, Curso LS e Guia Paróquias e Comunidades Socioambientais;

MAIO: - Semana LS - 20/05;

Lançamento do Curso "Reflexões LS: Uma experiência";

Lançamento do "Guia Paróquias e Comunidades Socioambientais";

JUNHO: - Elaboração Carta Não às Termelétrica;

AGOSTO: - Divulgação da Carta Não às Termelétricas (Câmara Municipal)

SETEMBRO: - 6ª Semana Social Brasileira ( 1 a 6 de setembro);

IIª Semana Valeparaibana de Estudo (15 e 16 de setembro);

Live da CSA - "A Criação Geme em dores de parto (Par. SJ Operário - 20/09);

OUTUBRO:

NOVEMBRO: Composteira - Seminário Santa Terezinha - SJC;

30/11 - Live Dr. Lincoln

DEZEMBRO: - Novena de Natal - CSA x PEI Reg. Sul 1 - CNBB.

 

 

 

 

(15) Próximo evento

CAMPANHA SOCIAL "Laudato Si'" Sugestão: focar numa paróquia. No café solidário, que distribui café aos moradores de rua. Envolver os paroquianos e solicitar a doação de cobertores: um gesto concreto e a divulgação da Laudato Si’. No cronograma, a campanha está fora da semana Laudato Si’. Fazer uma vaquinha.

Lúcia sugere que se faça uma vaquinha até o dia 30 de maio para a compra de cobertores. Essa vaquinha não depende da proposta da Tânia.

Campanha objetivo, org vaquinha...

Edson sugere que se use em 20min o espaço da paróquia...

 

 

 

 

(10) Pauta da crise climática

Tânia sugere que a campanha seja voltada aos efeitos climáticos. Que seja social voltado para aqueles que estão em áreas de risco. Samuel sugere que a campanha seja assumida pela Tânia.

A pauta da Crise climática: a CSA é o arauto diante da causa climática... Há vários eventos importantes de que devíamos participar.

Laudato Si’: preocupação da influência do homem sobre a mudança do clima. A preocupação é que não estamos chegando no homem comum. Ao falar sobre Laudato Si’ e falar sobre crise climática é levar a palavra do Papa.

Os católicos estão entendendo que há uma crise climática? Será que não devemos estar mais preparados do que outros? Nós como CSA precisamos atentar claramente.

Resumindo: o discurso deve ser pelo alerta de que todos somos responsáveis pelo clima. O que a Diocese está fazendo para mostrar isso aos católicos?

A gente tem que criar mecanismos para atingir aquele fiel que fica no fundo da igreja... devemos levar uma mensagem ampla para todos, a fim de torna mais visível tudo isso.

Há uma falta de comunicação entre as paróquias. Os trabalhos sociais de algumas paróquias são socioambientais e talvez as paróquias nem saibam... Como ventilar isso nas paróquias?

A CSA tem de atingir muito mais. Porque nosso dever é passar para as pessoas essa preocupação.

Famílias pelo clima fazem um trabalho grande... tem a jornada pelo clima...

Fazer formação... Faltam campanhas para ir ao trabalho a pé...

 

 

Crise climática

O Cuidado da Casa Comum é uma missão perene da Comissão Socioambiental da Diocese de SJC. Essa missão engloba tudo que está dito na Laudato Si.

Porém, no primeiro capítulo da encíclica, já se fala da mudança climática (pontos 23 a 26 - “O clima como bem comum”), apontando para a necessidade de mudança de hábitos: modo de produção e consumo.

Apesar de parte da LS apontar para a grande responsabilidade dos países mais desenvolvidos, é evidente que a sociedade brasileira e, mais especificamente, nossa comunidade católica pode e deve contribuir para se alinhar aos objetivos sustentáveis da ONU e demais medidas que concorram para essa transição cultural paradigmática.

São palavras da Laudato Si: “tornou-se urgente e imperioso o desenvolvimento de políticas capazes de fazer com que, nos próximos anos, a emissão de dióxido de carbono e outros gases altamente poluentes se reduza drasticamente”. Eu pergunto: quem, na nossa Igreja, pressiona por políticas públicas eficazes? Quem está trabalhado por isso em nossa região?

Está dentro da Doutrina Social da Igreja a influência dos cristãos na política. Faz parte do dever dos cristãos (para quem tem vocação), envolver-se nas questões do bem comum. Desde o Concílio Vaticano II, já se fala que “os fiéis leigos não podem de maneira nenhuma abdicar de participar na ‘política’, ou seja, na multíplice e variada ação econômica, social, legislativa, administrativa e cultural, destinada a promover de forma orgânica e institucional o bem comum”.

Pensei, portanto, em fazer parte de uma linha de trabalho mais dinâmica, atuante, que dialogue ativamente com as notícias e movimentos, que reverbere o que está acontecendo no Brasil e no mundo sobre a Crise Climática. Seria uma espécie de movimento discussão-ação sobre notícias, estudos universitários, relatórios de organizações confiáveis sobre o clima (e suas soluções), numa linguagem que esteja também olhando para o amor com que Deus nos fez e criou o mundo, numa postura de confiança na nossa capacidade de reverter a situação em que nos metemos, conforme a Laudato Si nos lembra: “Embora Deus reconhecesse que «a maldade dos homens era grande na terra» (Gn 6, 5), «arrependendo-Se de ter criado o homem sobre a terra» (Gn 6, 6), Ele decidiu abrir um caminho de salvação através de Noé, que ainda se mantinha íntegro e justo. Assim deu à humanidade a possibilidade de um novo início. Basta um homem bom para haver esperança!” (LS 71)

“É preciso revigorar a consciência de que somos uma única família humana. Não há fronteiras nem barreiras políticas ou sociais que permitam isolar-nos e, por isso mesmo, também não há espaço para a globalização da indiferença.”(LS 52)

“Nós, crentes, não podemos deixar de rezar a Deus pela evolução positiva nos debates atuais, para que as gerações futuras não sofram as consequências de demoras imprudentes.”(LS 169)

Objetivos da nova linha de trabalho Crise Climática

1) Rompimento do silêncio climático. Ajudar na co-responsabilidade com a Crise Climática e alinhamento da Igreja e cristãos com a NDC (Contribuição Nacionalmente Determinada[1], pactos e acordos dos governos).

2) De uma forma prática, melhorar a comunicação interna da comunidade, criando canais de comunicação eficientes e multiplicadores deste tema nas paróquias e suas capelas.

3) Alertar paróquias na prevenção e mitigação dos impactos das mudanças climáticas (propor mudanças estruturais na arquitetura de paróquias, residências e apartamentos; sugerir exemplos de melhor uso de energia; cuidados com a saúde prevenindo a comunidade sobre frentes frias ou ondas de calor excessiva; servir de cadeia de ajuda em prevenção de áreas de risco e alagamentos; etc)

Trabalhos complementares

- Divulgar frequentemente nas mídias sociais: o trabalho diocesano da Comissão Socioambiental, divulgando as datas das reuniões quinzenais. Arrumar mais gente para trabalhar com a gente.

- Participação Eventual dos eventos que a CSA divulgar no grupo de whatsapp (ligados ou não à Igreja): Participação nas formações sobre temas ligados ao Cuidado com a Casa Comum, mas sem compromisso de ser “membro da CSA”. Campanhas, Lives sobre Espiritualidade Ecológica, Sustentabilidade, Hortas comunitárias, Segurança alimentar, Plantio e troca de sementes e mudas promovidas por institutos e redes agroflorestais, etc.. etc.

- Projetos concretos na cidade e região

- Grupo de Estudo: formação de grupos de amigos, família ou dentro das paróquias para estudar a Laudato Si (a CSA tem um curso virtual que cada um poderá fazer individualmente, também).

- Grupo de Trabalho Arquitetura e Engenharia - Diagnóstico das residências baseado na Cartilha Pastoral, e grupo de arquitetos e engenheiros captado do voluntariado de cada capela ou paróquia. Exemplos de diagnósticos a serem feitos: uso de água e energia elétrica consciente (eficiência energética); diminuição do calor (soluções como entrada de vento, aumento de plantas nas paredes que mais batem sol, pintura da lage, que diminui 2 a 3 graus, etc); cadastrar residências previamente para receberem diagnósticos ambientais de adaptação à crise climática.

O início desse grupo pode ser uma capela ou paróquia piloto que se cadastre com interesse em multiplicar a transição/ modificação estrutural proposta depois de feito o diagnóstico.

- Grupo Década da Regeneração Florestal da ONU – Tendo em vista a abrangência da Diocese (São José dos Campos, Jacareí, Igaratá, Paraibuna, Monteiro Lobato e Santa Branca), procurar em sua cidade se existe um movimento de Regeneração Florestal. O início dessa formação é a inspiração do grupo “Década da Regeneração Florestal do Vale do Paraíba”. Esse grupo vem se reunindo há alguns anos » reune ONGs, secretarias de diversas prefeituras, profissionais de universidades e proprietários rurais. Objetivo: regenerar florestas já existentes, com diversidade e criar outras, para sequestrar carbono. Difundir a possibilidade da agropecuária incluir reflorestamento (vantagens: nascentes brotam, gado se protege do sol, etc).

- Grupo de Resíduos – Conhecer a realidade local para saber o que pode ser feito nas paróquias para haver mais reciclagem. O gás metano liberado é um dos GEE. Muitas cidades possuem aterros sanitários, mas não há coleta seletiva. Em SJC, poderemos fazer uma visita guiada ao Aterro Sanitário ou cooperativas de resíduos para reciclagem (como a Cooperativa São Vicente). Datas e horários a combinar. Objetivo: contribuir para redução de materiais inservíveis para o ciclo de reciclagem, reduzindo emissão de metano (CH4). Descarte consciente.

- Grupo de Levantamento e Criação de Mapa de Pontos Verdes: brechós e lojas de antiguidades têm uma função estratégica no reaproveitamento e diminuição do consumo. Sapateiros profissionais, reformadores de sofás, carpintarias, por exemplo, também. Então seria muito bom termos um site em cada cidade sobre esses “pontos verdes”. Criação de uma plataforma, que poderá receber anúncios e os envolvidos serem remunerados no futuro. Objetivo: valorização e visibilidade da prática de sustentabilidade e de Pontos de recolhimento de materiais para confecção de produtos que melhorem a vida da população de rua. Criação de mercado de trabalho para jovens da informática.

- Grupo de Moda Sustentável. Público alvo: mulheres. Esse grupo terá início a partir de palestras semipresenciais com grupos de moda sustentável (Mara Débora, Roupa Descolada, Brechós). Objetivo: consumo consciente; upcycling; novos conceitos de moda alinhada ao cuidado do planeta.

 

 

 



[1] NDC é a contribuição que cada país determina para os esforços globais de redução de emissões, isto é, a meta que cada país estabelece domesticamente como seu compromisso junto ao Acordo de Paris, o instrumento legal que busca limitar o aquecimento global a níveis seguros até o fim do século.


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